sexta-feira, agosto 01, 2014

domingo, setembro 11, 2011

O Rock(?) In Rio Voltou!


O ano era 1985. Milhares de brasileiros presenciaram, como nunca antes em solo nacional, a chegada dos maiores ícones da música planetária. A primeira edição do Rock In Rio, realizado entre os dias 11 e 20 de Janeiro daquele ano, marcou para sempre a memória daqueles que presenciaram um dos maiores eventos já produzidos no Brasil em termos de entretenimento.

O ano é 2011. Cerca de 700 mil pessoas comparecerão a um dos maiores eventos de música do planeta no Rio de Janeiro, entre as datas de 23 de Setembro e 02 de Outubro. Por aqui passarão nomes como Guns n’ Roses, Red Hot Chili Peppers, Metallica, Motörhead e Lenny Kravitz.

Na primeira edição do Rock In Rio, o evento fazia jus ao nome. Literalmente. Por aqui passaram nomes como Queen, Iron Maiden, AC/DC, Whitesnake, Scorpions, Barão Vermelho, Nina Hagen. Tudo bem que outros nomes não tão “rock” assim também compareceram àquela que foi nossa maior celebração de música desde os famosos “festivais” dos anos 60 e 70, como James Taylor e Ney Matogrosso, mas nada que se compare a Claudia Leitte, Rihanna, Janelle Monáe, nomes confirmados para a edição desde ano. Não podemos afirmar que o “Rock” In Rio será o “Rock In Rio”. O evento mudou sua temática, teremos rodas gigantes e tirolesas. No ano de 1985 não havia nada disso. Era música e pronto.

Mas não há deméritos em se alterar um conceito. A música hoje é mundial, o rock se mescla ao pop, ao funk, ao trash, ao heavy, ao blues e outros gêneros. O rithym n’ blues está presente em quase todas as vertentes musicais, como o Hip Hop e o Rap. A família Medina, de olho nas mudanças do mundo e nas preferências nacionais, nas paradas musicais de rádio (isso ainda existe aqui no Brasil?) e nas pesquisas feitas pela internet, nos proporcionará um evento enxuto, bem feito e que agradará a todos os gostos. Simples assim. Haverá Rock e todos os outros estilos já citados. Haverá música, haverá diversão. Novos amores se conhecerão, velhos amores comparecerão, novas amizades se formarão. Assim como aconteceu naquele longínquo 1985. Assim como aconteceu nas outras edições nacionais de 1991 e 2001. A magia está de volta. Viva o Rock In Rio!

sábado, agosto 13, 2011

Muito Prazer, Meu Nome É...


Finalmente o blog saiu do virtual e foi para o impresso também! A partir deste mês de agosto, "A Voz do Corvo" ganha espaço mensal no Jornal Du Rosas, o maior jornal do Parque das Rosas (na Barra da Tijuca/RJ) e redondezas. E a partir deste mês o blog ganha novo fôlego, com atualizações mais constantes. Dicas de filmes, resenhas, entrevistas, divulgação de trabalhos artísticos, e muita, muita música! E quem não conhece quem faz o blog acontecer, muito prazer, meu nome é Alex Crow, mas pode me chamar de Crow, Corvo, Alex, enfim...músico, produtor e aspirante a escritor! Em breve divulgarei aqui meu disco solo e meus trabalhos em outros projetos paralelos. E deve vir um livro por aí também...
O blog também contará com a participação de colaboradores, que darão sua contribuição para melhorar esse espaço virtual que é só nosso. Te vejo por aqui!
Have a nice trip!

Alex Crow


sexta-feira, junho 17, 2011

Rock Me, Baby!!!


Uma excelente sexta-feira!!! E nós temos hoje, mais tarde, a festa ROCK ME!
As informações estão na imagem aí ao lado...

E já que estamos falando de Rock, aí vão 5 sugestões para ouvir neste final de semana:

1) Desire (U2)

2) Epic (Faith No More)

3) Smells Like Teen Spirit (Nirvana)

4) Even Flow (Pearl Jam)

5) The Pretender (Foo Fighters)

É isso! Enjoy your life! Rock n' Roll!!!!

Até semana que vem...

quarta-feira, junho 15, 2011

A Nova Rainha (God Save Sharon Jones)


Certa madrugada, insone, zapeei por vários canais da TV à cabo até que me deparei com o programa do David Letterman. Ele estava começando a apresentar um número musical, mas nem prestei atenção no nome de quem iria executar alguma canção. De repente, me aparece uma mulher negra acompanhada de uma banda enorme...eu não tinha a menor idéia de quem era ela ou do que eles tocavam. Até que começou o trio de metais, com um fraseado em tom de preparação, acompanhado da banda inteira. E finalmente ela soltou a voz. A música era “I Learned The Hard Way”. Até então eu não sabia que seu nome era Sharon Jones, acompanhada dos ótimos The Dap Kings. Fiquei encantado. Encantado não, maravilhado. Numa madrugada sem esperança de encontrar algo melhor, achei uma pepita no meio de um oceano tão árido de bons artistas no mainstream. Corri para anotar o nome da cantora e da banda logo que o apresentador os repetiu, ao final da apresentação. No dia seguinte corri para a internet e descobri que havia um disco com o mesmo título da música que eu ouvira na noite anterior. Abri os sites de compra pela internet e não havia disponibilidade. Confesso que tive que baixar o disco para ouvi-lo, face ao esdrúxulo mercado fonográfico nacional, que se preocupa muito com a vendagem do que é fácil e rápido de ser absorvido pelo povo em detrimento da qualidade. Em uma palavra: emocionante. Há tempos não escutava um som tão bom, parecia vindo diretamente dos anos 1960, com uma roupagem estilo Motown. Ouvi pérolas como “Better Things”, “Money” e “Mamma Don’t Like My Man”. Ouvi o disco todo e não reparei nada que o desabonasse. Nada. Um primor, um deleite. Uma voz arrasadora de uma ex-agente penitenciária, nascida na Georgia, que do ostracismo dos anos 70 passou a notoriedade a partir de 2010, com seu último disco. Ganhou um empurrãozinho de Amy Winehouse, que também já gravara com os Dap Kings, e seu disco lá fora e sua turnê vão muito bem. Ontem assisti ao seu show aqui no Rio de Janeiro. Ingressos na mão, cadeiras numeradas em meio ao BMW Jazz Festival. A abertura do evento foi do ótimo Marcus Miller e de sua banda, que realizaram um show sensacional. Mas eu não tinha a idéia do que estava por vir. Já escutara e lera que em São Paulo a cantora teria arrasado com sua banda. E não foi diferente aqui. Um estrondo! Não consegui ficar sentado, não consegui ficar parado. Era puro Soul. Soul com letra maiúscula, como há muito não escutava ao vivo. Eu a apelidei de “James Brown de saias”, e exatamente no bis ela declarou que tanto ela quanto a banda sofriam grande influência do saudoso performer, tocando logo em seguida uma de suas músicas, “It’s a Man’s World”. Um desfecho apoteótico de um show emblemático, que nunca esquecerei. Sharon Jones transformou o Oi Casagrande numa grande igreja, e nós, os devotos, a obedecíamos estarrecidos por sua qualidade e controle sobre todas as coisas. É, definitivamente, uma artista completa, engraçada, de voz potente e afinadíssima, de uma energia estonteante. Uma artista que, aos 55 anos de idade, alimenta a nossa alma, nos deslumbra com sua vitalidade sobre o palco. Uma artista que não se deixou abater pelo tempo, mostrando que aprendeu pelo caminho tortuoso, e que agora, depois de tantos anos, nos dá vários presentes: sua voz, sua música, sua lição. Amém!

quarta-feira, abril 06, 2011

É Tudo De Verdade


Eu havia me programado para escrever alguma coisa hoje a respeito do U2 e das bandas que seguiram o caminho da que hoje é a maior do planeta (isso porque nada se compara aos Rolling Stones). Mas por um motivo nobre revisitei os vídeos e escutei o dia inteiro músicas de uma banda que, com toda a certeza, é uma das que mais se pode dizer uma legítima representante do rock n’roll. Não sei o que veio à mente de quem está lendo esse pedacinho de texto, mas estou falando dos Foo Fighters. Ok, já havia mencionado Dave Grohl e cia. na publicação anterior, mas não deu. Comecei ouvindo ontem algumas músicas (até porque tenho todos os discos de estúdio), postei alguns vídeos no Facebook, e hoje simplesmente saí ouvindo tudo dos caras, baixando mais vídeos, revisitando discos que há tempos não escutava, como foi o caso de “In Your Honor”, de onde saiu “Best Of You”, “D.O.A.” e outras pérolas. Trata-se de um disco duplo, com um CD com a sonoridade que é peculiar ao FF e outro completamente acústico, onde se contou até com a participação de Norah Jones e os vocais do baterista Taylor Hawkins na excelente “Cold Day In The Sun”. Amigos do Facebook pediram para eu “mudar o disco” de tantos vídeos que eu havia postado (a maioria deles do excelente show no estádio de Wembley, em 2008, que contou até com a participação dos eternos led zeppelianos John Paul Jones e Jimmy Page), mas não dei ouvidos e acabei por escrever mais sobre os caras. A fórmula do Foo Fighters é bem simples: guitarras no talo, um bom batera, um baixo convincente e um bom vocal. Só isso. Sem firulas, sem enganação. Os caras se bastam no palco e só. Isso, meus amigos, é uma coisa muito difícil de se ver hoje em dia, com tantas bases programadas invadindo os shows de rock. Nada contra as bases pré-gravadas, que aproxima mais o artista daquilo que ele faz em estúdio quando grava um álbum, mas a veracidade ao vivo é um ponto indiscutível e inigualável...

*Para escutar: “Best Of You” (do disco “In Your Honor”) e “The Pretender” (do álbum “One By One”

segunda-feira, abril 04, 2011

O Rock Volta a Rollar...


E eis que o ano finalmente começou a girar depois de um carnaval tardio aqui no Brasil. Aliás, essas datas de carnaval são loucas, o calendário católico-apostólico-romano é um pouco difícil de se compreender. Finalizada a era dos blocos carnavalescos do Rio de Janeiro, voltamos às atenções ao bom e velho rock n’roll. Tivemos recentemente aqui no Rio de Janeiro o 30 Seconds To Mars, neste próximo final de semana começam as apresentações da maior banda da atualidade no Morumbi em São Paulo (e o U2 ainda vem acompanhado de MUSE), o Foo Fighters finalmente disponibilizou seu novo disco “Wasting Light” em seu site (muito bom, por sinal), Slash desembarca no Rio nesta quarta-feira...é, realmente não temos que nos preocupar com o rock n`roll, que vai muito bem, obrigado...e ainda vem muita, muita coisa boa por aí. God save The Queen!!! Por que eu disse isso?